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SONETO DE VIRGEM MORTE

  • sexta-feira, 25 de novembro de 2011
  • Mano


  • Veja que ninguém te condenou ao Deus dará
    Se aí estás, é obra do destino
    Pois o quadro de um verdadeiro desatino
    Desatina-se ao saber que de nada servirá

    Um desperdício de idéias
    É estendido à cova da razão
    Que o torna, em propulsão
    Um amontoado louco de pangéias

    Aquecido o necrotério
    Que te condena ao cemitério
    Por um suspiro que jaz esquivo...

    E anuncia-se a morte
    Pois em vida,te falta a sorte
    Para alinhar-se à minha alegria de estar vivo...

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