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Os Meus Versos Mais Íntimos

  • quinta-feira, 24 de novembro de 2011
  • Felipe D´Castro



  • Crês! Ninguém te iludiu, oh, formidável
    Anjo de minha lúcida quimera...
    Quando nus, nos amamos quais panteras
    Vi o teu do meu sangue inseparável!

    Disse que sou o Deus que a ti espera,
    O anjo, que nesta terra miserável
    Profundissimamente inevitável
    Vê o ato de atacar-te como uma fera.

    Tragar-te-ia, oh, como a um cigarro,
    E amar-te-ia até o último escarro
    Desta boca maldita que apedreja...

    Mas que nenhuma pedra toca a chaga
    De teu corpo moreno que me afaga
    E de tua boca serva que me beija.

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