Crês! Ninguém te iludiu, oh, formidável
Anjo de minha lúcida quimera...
Quando nus, nos amamos quais panteras
Vi o teu do meu sangue inseparável!
Disse que sou o Deus que a ti espera,
O anjo, que nesta terra miserável
Profundissimamente inevitável
Vê o ato de atacar-te como uma fera.
Tragar-te-ia, oh, como a um cigarro,
E amar-te-ia até o último escarro
Desta boca maldita que apedreja...
Mas que nenhuma pedra toca a chaga
De teu corpo moreno que me afaga
E de tua boca serva que me beija.
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