A praia à noite é tão fria, dizia. E os dois caminhavam pela areia de Tambaú. Passava das 11 da noite, quando ele a olhou de baixo para cima,sorriu. Ela fez uma cara de curiosidade e deixou escapar um: “o que foi?”.”Você está tão diferente, Dani!”. Ela parou um pouco. Esperou uma brisa leve passar por ali. A brisa veio branda e rasgou-se aos cílios da moça. O rapaz continuava a observar sua silhueta. Pararam embaixo de uma barcaça que estava na areia.
Ela olhou para ele e sorriu. Ele fingindo não entender o que ela queria. Queria amor, queria abraço, queria sexo. Ele atreveu-se, começou a desabotoar o short dela. Ela sorria mais ainda, e mordia os lábios. Ele agora baixava o zíper, duro com o tempo e a maresia de suas caminhadas noturnas. Agora ela levantou-se, ainda sorrindo e mordendo os lábios, e baixou completamente o short.
Ele olhava meio que espantado para todas as reações dela. Algo novo estava começando em sua vida. Estava deixando a meninice de lado. Estava abrindo a sua vida para o amor. Ficou de pé, ela massageando em cima de seu short. Ele fechou os olhos e ensaiou um gemido baixinho.Ela agora estava só de calcinha. A praia estava deserta. Ele sentou-se, e ela continuava a massagem.
Ela parou. Levantou a blusa num gesto rápido, o sutiã rosa. Puxou o rapaz para si e beijou-o loucamente. A lua filmava a cena que acontecia embaixo da barcaça erguida. Nenhum barulho na rua. Todos dormiam, ou fingiam estar dormindo. Tambaú apenas abrigava os dois. Ele passou a mão pela cintura dela. Atracaram-se, vestidos, e rolaram pela areia debaixo da
barcaça. A vontade de ambos, a sede pela transa energizava o local. A barcaça não fazia um só movimento. Ela agora, enquanto beijava-o, desabotoava o sutiã por trás. Ele na ansiedade de ver o que tinha por baixo da peça. Ela se apressando mas o botão era teimoso. Até que o sutiã soltou-se, e os seus lindos seios ficaram à mostra. Seios de menina mulher, como que crescidos a pouco. Ele pegou-os com as mãos, apalpou-os. Ela fechando os olhos e gemendo baixinho.
O calor que aquela cena causava era tremendo. O mormaço fez com que suassem à beira da praia. O mar ia e vinha ver o que estava acontecendo. Ele já havia tirado o short. Ela em cima dele, ralando o seu corpo no dele. Os dois encaixados. Ela ficou de pé, soltou alguns beijinhos para ele, e baixou a calcinha. Ele olhou, foi até lá, ensaiou um beijo. Cheirou. Tudo era novo ali. Passou os seus lábios nos lábios dela. E ela mordia os lábios que ele não beijava. Gemia alto, gemia, gemia, gemia. Ele tirou a cueca. Ficou de pé. Beijaram-se loucamente. Ela agachou-se, pegou o membro já excitado, e colocou-o na boca. Ele gemeu alto, gemeu, gemeu um gemido que nunca escutou alguém mencionar nem nas cenas mais picantes. Ela ia e vinha, com a boca aberta.
Pegaram-se um em cima do outro, ambos gemendo. Ela fazia um movimento para frente e para trás e ele também. Iam amando-se pelas 2 da manhã, a lua filmando, o mar olhando.
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